Num jogo que se adivinhava muito difícil ainda ficou mais com o aparecimento do primeiro golo logo aos 2 minutos de jogo através de uma grande penalidade.
Os nosso jogadores, na minha opinião, muito nervosos e ansiosos, na primeira parte tiveram muito medo de ter a bola e de tentar pelo menos jogar bem. O nosso primeiro remate á baliza só apareceu aos 17 minutos de jogo.
O resultado ao intervalo era de 6-0 para a FOOT.
Durante o descaso os treinadores falaram com os jogadores e pediram-lhes simplesmente que jogassem como treinam e que se dignificassem a eles e ao Clube.
Foi o que aconteceu, uma segunda parte menos má, com os atletas a tentarem fazer circulação de bola e a jogarem de igual para igual, sem nunca abdicarem dos seus princípios de jogo treinados durante a semana.
No fim perdemos o jogo por um resultado muito desnivelado, mas foi só uma batalha, a guerra continua para a semana.
Diogo e Pedro durante aquecimento |
Para concluir gostava de pedir a todos os envolvidos - pais e familiares - que tenham paciência, pois os vossos filhos estão bem entregues, e que dêem tempo para evolução se dar, ainda o ano passado estes atletas jogavam futebol de 7, num campo de dimensões muito diferentes e com regras diferentes (foras de jogos). Deixem os vossos filhos crescerem num ambiente saudável.
Eu fiquei chateado por perder por estes números, detesto perder, mas tive muita honra em estar no banco com esta jovem equipa (treinadores e jogadores) e penso que estão no bom caminho, mas por favor dêem-lhes tempo.
Deixo por ultimo as palavras do treinador de CR FOOT que reforça a minha ideia atrás descrita:
"No fim do jogo deu-nos os Parabéns porque apesar do resultado sempre negativo nunca tínhamos abdicado de jogar de acordo com os nossos princípios e convicções e que isso não era normal, geralmente as equipas nem tentam jogar, é só pontapé para a frente."
arbitros auxiliares segundo a nova regra da AFL |
Eu até concordo com as ideias gerais da análise feita pelo Mister Bernardo ao jogo (eu habitualmente concordo com ele), no entanto há aspectos com os quais discordo totalmente. Os nossos praticaram até agora futebol de 7, mas os da Foot também, assim como os do ADCEO de 2000, com quem perdemos também. Ou seja, quase todas as equipas só agora estão a jogar futebol de 11. Portanto não é essa a razão. Quanto ao treinador da Foot, faz o papel dele e deve dar graças por apanhar uma equipa como a nossa. Uma coisa é certa: foi uma humilhação terrível. Foi como eu me senti. De 10 golos sofridos, 7 devem ter sido iguais. Foi feita alguma coisa? Os jogadores com menor rendimento deram lugar a outros ? Não. Perante isto, que sentirão os miúdos do banco ? Como treinador de bancada, mas atento, noto que há jogadores que não têm características para certas posições, mas jogam todos os jogos. Dou só um exemplo: o meu nunca poderia jogar a ponta de lança, pois não tem características para tal, pelo menos por agora.
ResponderEliminarObviamente que tenho a preocupação de ser construtivo, mas há alturas em que é difícil: já lá vão 7 ou 8 jogos e podem-se tirar muitas conclusões.
Obrigado por me terem deixado participar
Pai do Bruno Capela
Como sabemos os indivíduos são todos diferentes e as crianças não fogem a esta regra, ou seja, existem crianças de 11/12 anos já com maturidade e formação (mental, física e neste caso futebolística) que lhes permite adaptarem-se melhor a novas realidade sejam elas quais forem. Por alguma razão na maioria dos países da Europa existe Futebol de 9 a servir de transição entre os 2 falados anteriormente. Os Clubes que fala têm uma base de escolha/selecção que infelizmente o nosso não tem. Podem escolher os melhores nessas idades para alcançarem resultados imediatos. Mas será isso formar?
ResponderEliminarNo que respeita ás posições dos jogadores no campo, posso ou não concordar mas não comento e respeito as opções da equipa técnica. Cada cabeça cada sentença.
Eu detestei perder, mas humilhação não senti, porque os miúdos lutaram até final e deram o melhor deles.
Obrigado por participar, é assim que podemos evoluir.
Boa Tarde,
ResponderEliminarGostava, em primeiro lugar, de valorizar a intervenção do pai de um jogador (indispensável a sua participação para o clube e para a evolução do seu filho/atleta), assim como a "justificação" do Mister Bernardo, sempre correcto e assertivo.
Ao que o Mister disse, acrescentaria apenas uma coisa. Não devemos centrar-nos excessivamente no resultado. Acredito que se não o fizermos os miúdos cresceram melhor. Se nós adultos, nos preocupamos exclusivamente com os resultados vamos passar essa mensagem para eles, e esse passará por ser o único objectivo deles. Por isso se sentem frustrados quando perdem, quando assim não deveria ser.
Cumprimentos,
Tito Rosado
obviamente o "cresceram" que aparece no meu comentário deverá ser entendido com "crescerão".
ResponderEliminarBoa tarde
ResponderEliminarAo sr. Tito Rosado
Eu concordo também com o que disse, porque sou educador e tenho alguma experiência. Mas deixe-me dizer-lhe uma coisa com a qual certamente concordará: os miúdos não podem ter só desilusões, não podem ser sempre os mesmos a perder sempre, porque isso mina a autoestima deles, a confiança.
Como imagino que não assistiu ao jogo, e para que não fiquem algumas ideias a pairar no ar, o meu nem sequer jogou, uma vez que ainda não foi inscrito. Portanto, se disse alguma coisa menos correcta, foi para o bem da equipa.
Obrigado
Pai do Bruno Capela